Realizar o sonho da casa própria é uma meta comum para muitos brasileiros. Uma das formas mais populares de alcançar esse objetivo é através do crédito imobiliário.
Vamos explorar o que é o crédito imobiliário, como ele funciona, seus benefícios, os tipos disponíveis, as diferenças entre crédito imobiliário e financiamento, além de como funcionam os pagamentos e juros.
O crédito imobiliário é um tipo de empréstimo oferecido por instituições financeiras para a compra, construção ou reforma de imóveis.
Diferente do financiamento imobiliário, onde a análise de crédito é mais rigorosa, o crédito imobiliário pode oferecer mais flexibilidade e ser utilizado para diversas finalidades relacionadas a imóveis.
A lógica por trás do crédito imobiliário é bastante direta: você solicita um empréstimo a uma instituição financeira, e essa instituição empresta o dinheiro necessário para a aquisição ou melhoria do imóvel. Em troca, você concorda em pagar o valor emprestado de volta em parcelas mensais, acrescidas de juros e outras taxas.
O funcionamento do crédito imobiliário, envolve diversas etapas que garantem a segurança tanto do comprador quanto da instituição financeira. Entenda o processo abaixo
Os benefícios do crédito imobiliário podem superar as desvantagens dependendo da situação financeira e dos objetivos de cada pessoa. Confira:
Existem diferentes tipos de crédito imobiliário disponíveis no Brasil, cada um com suas próprias características e vantagens. Os dois principais sistemas são o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e a Carteira Hipotecária (CH ou SFI).
O SFH é uma modalidade de crédito regulada pelo governo, criada para facilitar o acesso à moradia. Veja as principais características:
A Carteira Hipotecária, também conhecida como Sistema de Financiamento Imobiliário (SFI), oferece mais flexibilidade e é regulada por agentes financeiros, sem subsídio governamental. Suas principais características incluem:
Utilização do FGTS: Pode ser utilizado para reduzir o saldo devedor ou abater até 80% da prestação em 12 meses.
Esses dois sistemas atendem a diferentes perfis de compradores e oferecem opções que podem se adequar melhor às necessidades específicas de cada um.
Embora muitas vezes utilizados de forma intercambiável, crédito imobiliário e financiamento imobiliário possuem diferenças significativas, especialmente em termos de finalidade e processo.
A carta de crédito é outra ferramenta financeira utilizada na aquisição de imóveis, mas possui diferenças importantes em relação ao crédito imobiliário.
O pagamento do crédito imobiliário envolve a amortização da dívida principal acrescida de juros e outras taxas. É crucial entender como esses elementos funcionam para gerenciar melhor seu financiamento.
Os juros são a compensação paga ao credor pelo empréstimo. No crédito imobiliário, eles podem ser fixos ou variáveis, dependendo do tipo de contrato.
Juros fixos permanecem os mesmos ao longo do prazo, enquanto as variáveis podem flutuar com base em índices econômicos, como a Taxa Referencial (TR) ou o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Existem diferentes sistemas de amortização utilizados no crédito imobiliário, incluindo:
Além dos juros, existem outros custos associados ao crédito imobiliário, como:
Taxas administrativas: Cobranças feitas pela instituição financeira pela gestão do crédito.
Seguros obrigatórios: Incluem seguros contra danos físicos ao imóvel e seguro de vida do mutuário.
Impostos: Como o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), que é pago na compra de um imóvel.
Exemplo prático
Vamos supor que você esteja adquirindo um imóvel no valor de R$ 500.000,00 com um crédito imobiliário que financie 80% do valor total. Então, você precisará de um valor de entrada de R$ 100.000,00 e financiará R$ 400.000,00.
Com uma taxa de juros de 9% ao ano e um prazo de 30 anos para pagar, a parcela mensal pode ser calculada utilizando uma das tabelas de amortização, como SAC ou Price, conforme mencionado anteriormente.
Se utilizar a Tabela Price, as parcelas serão fixas, mas os juros pagos inicialmente serão mais altos. Com o SAC, as parcelas começam mais altas e diminuem ao longo do tempo, já que a amortização do principal é constante e os juros são calculados sobre o saldo devedor.
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